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SER DE CAVALARIA – é mais do que um privilégio. É principalmente, uma pesada responsabilidade. Quem não souber medir a verdadeira extensão desta responsabilidade, para trás! Só assim não virá a ser um pigmeu entre gigantes!


SER DE CAVALARIA - é ser diferente com espontaneidade e sem arrogância, com discrição e lealdade.


SER DE CAVALARIA – é perseguir um ideal que não se ofusca. Pela glória, o cavaleiro peleja, supera-se e sacrifica-se até chegar, pelo menos, à vizinhança do infinito. Pela tradição ele molda-se,  robustece-se, age e reage, sob a inspiração da perpetuidade, que é o fundamento existencial da Arma.


SER DE CAVALARIA – é ser da astúcia, enamorado; da bravura, amante; da audácia, apaixonado.


SER DE CAVALARIA – é fazer da renúncia um credo e da resignação um apostolado. A renúncia é a inesgotável fonte de energia que mantém acesa a chama interior do cavaleiro. A resignação retempera a sua alma, para transmudar espinhos em flores e para vencer o vírus do desestímulo.


SER DE CAVALARIA – é amar com exaltação o cavalo, num misto sentimento de amizade e de reconhecimento. Reconhecimento pela sua capacidade de pagar com afecto, o afecto que lhe é dedicado. Reconhecimento pela sua cooperação nas glórias imorredouras da Arma.


SER DE CAVALARIA – é prestigiar os blindados e sentir que neles também pulsa um coração cavaleiro. A eles caberá nos conduzir na guerra moderna, impulsionado pela chama imortal que arde em nossas entranhas.


SER DE CAVALARIA – é, ao mesmo tempo, ser monarca e ser escravo. Monarca dos espaços livres e profundos, de ínvias e ásperas veredas. Escravo penoso do tributo, só comparável à beleza de suas missões clássicas antes, durante e depois da batalha.


SER DE CAVALARIA – é, antes de mais nada e apesar de tudo, nascer, viver e morrer SEMPRE DE CAVALARIA!


De “Carta a um Cadete” – de Luis Felipe Azambuja, Cor. Cav.
 




 


 


 


 


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